Reforma ortográfica - Sobre o hífen (parte 2)


Casos que se assemelham à hifenização antes da reforma ortográfica

5. Não há hífen quando o prefixo termina em vogal e o segundo elemento começa por uma consoante que não seja r ou s.  


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Exceção: sempre há hífen com o prefixo vice.

6. Sempre há hífen antes de H. Ex.: anti-higiênico, macro-história, co-herdeiro, ultra-humano.


7. Os monossilábicos tônicos abertos pós, pré e pró são sempre hifenizados. Ex.: pré-escola, pró-reitor, pós-graduação. Os demais casos são escritos sem hífen: predeterminar, preexistir, preestabelecer (e derivados).


8. Os prefixos além, aquém, ex, recém, sem, soto e vice são sempre ligados por hífen. Ex.: além-túmulo, ex-aluno, recém-nascido, sem-número, vice-prefeito.


9. São hifenizadas as palavras acompanhadas pelo advérbio bem e mal quando formam com os elementos que lhes segue uma unidade sintagmática ou semântica e tal elemento começa com vogal ou h. Entretanto, o advérbio bem pode não se aglutinar com palavras iniciadas com consoante.

Ex.: bem-aventurado, bem-vindo, bem-comportado, bem-estar, bem-humorado (mal-humorado), bem-criado (malcriado), bem-ditoso (malditoso), bem-sucedido (malsucedido), bem-nascido (malnascido), bem-visto (malvisto).

10. Casos especiais:
a) Circum – antes de H, vogal, M e N, sempre com hífen. Ex.: circum-hospitalar, circum-navegação.
b) Mal – antes de H e vogal, com hífen. Ex.: mal-humorado, mal-acabado.

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